E' necessário apontar que um malandro de
Nápoles jamais roubaria nada de um malandro brasileiro, pois seria como roubar a uma
criança. Deixamos de lado a ideia que "o jeitinho" seja sinônimo de
esperteza, é simplesmente o desejo popular de flexibilidade perante as regras. Não
vamos usar a História para explicar este costume puxando para a dança, que o
Brasil era uma sociedade hierárquica, e com a chegada da democracia muitos não
aceitaram o princípio de que todos são iguais, querendo continuar a ter privilégios
pessoais. Isto porque todas as sociedades eram assim! Em países não isentos de corrupção
política, é práxis não querer pagar impostos, comprar produtos piratas, usar
vale alimentação para fazer despesa de casa, pegar bico para aumentar a renda.
Porém não em todos, as pessoas vivem enjauladas por tamanha violência, com um
sistema sanitário, escolástico, social, que nada tem a ver com uma sociedade
civil. O que falta no Brasil é simplesmente cultura, informação, abertura para
o mundo. Pagamos por complexos não resolvidos, por não saber lidar com pessoas
vividas, por incapacidade de inventar, transformar, copiar melhorando as coisas lá de fora (como já fizeram
os japoneses). Quando alguns anos atrás um presidente
falou que no pais não rodavam carros mas carroças, muitos se ofenderam. Aquilo
era uma evidencia, uma realidade para todos que viviam no exterior! As industrias “nacionais” usavam tecnologia
velha, poupando dinheiro com inovações, e como ninguém era informado, todos
achavam ótimo e maravilhoso. E’ o que ainda acontece com muitos
eletrodomésticos, são caríssimos e uma lava roupa por exemplo, perante uma estrangeira parece com a dos Flintstones, ou seja, temos muita mercadoria obsoleta e com preços altíssimos. Muitos erguem o peito achando também que o otimismo, "o pensamento positivo", seja uma característica favorável, sem duvida é para quem está a beira do suicidio, da depressão, para os demais é uma bola de ferro no tornozelo pois alimenta o fatalismo, o deixar pra là, que permite aos espertos de chegar em frente, tornando-se primeiros até no governo de um estado, o de uma nação. Quando se tem conhecimento dos proprios direitos é imprescindível nao arredar pé. Muitos comentam a atual falta de educação, honestidade, integridade, filhos do permissivismo que nada tem a ver com a liberdade. Aos poucos, um passo por vez "o deixa pra là o que que tem" gerou um monstro dificílimo de combater, um anarquismo que repercute na vida de todos pois parece fácil no começo dispensar regras que nao agradam, mas se cada um no seu canto fez o que fez, agora para dar o primeiro passo de volta vai ser arduo encontrar voluntarios. O Brasil esta entre os primeiros países do planeta em relação a violencia, dar conta disto com "fatalismo" é coisa de louco; a corrupção é endemica, sustentada por uma multidão de pobres a espera de piabas, alheios ao que seja uma sociedade civil, eleitores fáceis de manipular. O "jeitinho" nao vai dar conta, è necessario um pacto social para repor o "trem" no trilho, caso contrario preparem se a um suplicio lento e inevitável.
eletrodomésticos, são caríssimos e uma lava roupa por exemplo, perante uma estrangeira parece com a dos Flintstones, ou seja, temos muita mercadoria obsoleta e com preços altíssimos. Muitos erguem o peito achando também que o otimismo, "o pensamento positivo", seja uma característica favorável, sem duvida é para quem está a beira do suicidio, da depressão, para os demais é uma bola de ferro no tornozelo pois alimenta o fatalismo, o deixar pra là, que permite aos espertos de chegar em frente, tornando-se primeiros até no governo de um estado, o de uma nação. Quando se tem conhecimento dos proprios direitos é imprescindível nao arredar pé. Muitos comentam a atual falta de educação, honestidade, integridade, filhos do permissivismo que nada tem a ver com a liberdade. Aos poucos, um passo por vez "o deixa pra là o que que tem" gerou um monstro dificílimo de combater, um anarquismo que repercute na vida de todos pois parece fácil no começo dispensar regras que nao agradam, mas se cada um no seu canto fez o que fez, agora para dar o primeiro passo de volta vai ser arduo encontrar voluntarios. O Brasil esta entre os primeiros países do planeta em relação a violencia, dar conta disto com "fatalismo" é coisa de louco; a corrupção é endemica, sustentada por uma multidão de pobres a espera de piabas, alheios ao que seja uma sociedade civil, eleitores fáceis de manipular. O "jeitinho" nao vai dar conta, è necessario um pacto social para repor o "trem" no trilho, caso contrario preparem se a um suplicio lento e inevitável.